Eu falo, ele fala, nós falamos e ninguém se entende...

Augusto Cury diz que quando não sabíamos uma palavra todos queriam falar conosco, mas quando aprendemos a falar, quase todos se calaram.
Bem-vindo ao mundo estranho da comunicação entre os  seres humanos! Temos a necessidade de falar e até mesmo de ouvir, mas como ouvimos e falamos errado.
Quantas vezes queremos desfazer aquele "mal entendido que a vida trouxe"... Ensaiamos as falas, marcamos o encontro e entre as palavras ensaiadas aparecem aquelas outras que não querem lhe deixar ficar por baixo. Misturando-se as verdades que pretendiam ter sido ditas aparecem as célebres frases: "mas está tudo resolvido da minha parte", "só achei que precisava falar"... E do outro lado aquele que lhe escuta também já cria a sua versão do que você disse. E assim vamos vivendo amores mal resolvidos; conflitos entre pares; pais não entendem filhos, filhos não entendem pais; alunos e professores não se permitem cruzar histórias.
Que mundo triste quando falamos e não nós entendemos! Talvez isto se dê pelas palavras que temos presas e que acabam nos trazendo tumores, ou por palavras que dizemos, mas não com a sinceridade que deveria. Talvez isto se dê porque o outro não quer escutar o que está sendo dito, ou por não saber lidar com a situação.
Eu, Anastácia Macedo, sonho e até me desespero na ânsia de entender e ser entendida...
Até quando isto vai durar? Até o dia em que corações e ouvidos estiverem prontos e abertos para a real comunicação. Quando o Espírito Santo for convidado para ser o mediador da conversa. Quando o medo de sentir-se inferior cair por terra. Quando as indiretas mais diretas das redes sociais se transformarem em ligações e conversas presenciais. Quando pais e filhos se olharem nos olhos. Quando alunos e professores perceberem que são parceiros. Quando o amor secreto tiver coragem de se revelar. Um sonho? Uma utopia? Pode até ser, só dependerá de quem fala e de quem quiser entender.


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